*Há exatamente uma semana, terminei de reler o que pra mim é o melhor livro de um de meus escritores favoritos, Dostoievski. Minha primeira experiência com "Os Irmãos Karamázov" foi numa época em que engatinhava na literatura, acredito mesmo que tenha sido o primeiro grande (em ambos so sentidos) livro lido - excentuando-se aquelas sofríveis edições mal traduzidas e demasiado reduzidas que nossos "mestres" nos impõem quando no ensino fundamental. Desde que o terminei pela primeira vez, me acompanhava freqüentemente um desejo de relê-lo, por ter ciência de que a pouca maturidade que possuía na época me privara de belos momentos de refexão e deleite. Resolvi, então, driblar a preguiça que de vez em quando nos acomete quando nos vemos prontos a começar um livro de 740 páginas, e o reli. A experiência foi transformadora, minha visão de mundo que, aos poucos, vinha sendo poluída por pensamentos contraditórios, sofreu enfim o golpe derradeiro, dando lugar a uma outra postura ideológica. Livraço!
*Ontem reassisti a Miami Vice, do Mann, e nada tenho a deixar aqui além de minha estupefação diante do domínio do homem diante do que faz. Sensacional!
*Está rolando o 61º festival de Cannes, que nesse ano foi aberto com o aguardado filme Blindness (em português: Cegueira), de Fernando Meirelles, adaptado do fantástico - em todos os sentidos que o termo comporta - romance do único escritor em língua portuguesa contemplado com o prêmio Nobel, José Saramago. Apesar da recepção fria que o filme teve, continuo bem ansioso para assistí-lo. Além de Meirelles, outro representante brasileiro, Walter Salles ,também participa da mostra competitiva, com seu Linha de Passe. Além dos brasileiros ainda há filmes muito esperados como os de Clint Eastwood, Wim wenders, Steven Soderbergh, os já duas vezes premiados com a palma de ouro Jean-Pierre e Luc Dardenne, James Gray, Philip Garrel e a estréia na direção do já conhecido roteirista Charlie Kaufman. Parece que o festival desse ano prima por descobertas, apresentando grande número de diretores e obras desconhecidas. O negócio agora é esperar um pouco pra ver quem sai vencedor, e esperar muito para vê-los por aqui.
*À dor de cotovelo de não estar em Cannes, desfrutando da maior festa cinematográfica da atualidade, adiciona-se a tristeza de não ir ao Festival de Jazz e Blues de Rio das Ostras, que esse ano tem ninguém mais, ninguém menos que John Mayal and The Bluesbreaker, entre outras grandes atrações. O feriado virá recheado de dvds e mp3 para tentar suprir essa carência dos grandes eventos ao vivo.
*Ontem reassisti a Miami Vice, do Mann, e nada tenho a deixar aqui além de minha estupefação diante do domínio do homem diante do que faz. Sensacional!
*Está rolando o 61º festival de Cannes, que nesse ano foi aberto com o aguardado filme Blindness (em português: Cegueira), de Fernando Meirelles, adaptado do fantástico - em todos os sentidos que o termo comporta - romance do único escritor em língua portuguesa contemplado com o prêmio Nobel, José Saramago. Apesar da recepção fria que o filme teve, continuo bem ansioso para assistí-lo. Além de Meirelles, outro representante brasileiro, Walter Salles ,também participa da mostra competitiva, com seu Linha de Passe. Além dos brasileiros ainda há filmes muito esperados como os de Clint Eastwood, Wim wenders, Steven Soderbergh, os já duas vezes premiados com a palma de ouro Jean-Pierre e Luc Dardenne, James Gray, Philip Garrel e a estréia na direção do já conhecido roteirista Charlie Kaufman. Parece que o festival desse ano prima por descobertas, apresentando grande número de diretores e obras desconhecidas. O negócio agora é esperar um pouco pra ver quem sai vencedor, e esperar muito para vê-los por aqui.
*À dor de cotovelo de não estar em Cannes, desfrutando da maior festa cinematográfica da atualidade, adiciona-se a tristeza de não ir ao Festival de Jazz e Blues de Rio das Ostras, que esse ano tem ninguém mais, ninguém menos que John Mayal and The Bluesbreaker, entre outras grandes atrações. O feriado virá recheado de dvds e mp3 para tentar suprir essa carência dos grandes eventos ao vivo.
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